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A Alma Forte do Sul: Ser gaúcho

  • comunicacaoelianab
  • 23 de set.
  • 2 min de leitura
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Somos um povo moldado pela coragem. Desde os primeiros passos nas coxilhas largas do pampa, os gaúchos aprenderam a enfrentar a vida com a alma erguida. Nossa história não começa em livros: ela nasce nos campos, no mate passado de mão em mão, na lida bruta e no coração.


Desde os tropeiros do século XVIII, que desbravaram caminhos entre rios e serras, até os dias de hoje, somos filhos e filhas de uma terra que nos ensinou a resistir. Foi aqui, neste solo vermelho, que plantamos mais que sementes: cultivamos cultura, honra e solidariedade.


A Revolução Farroupilha, entre 1835 e 1845, foi um marco que ainda pulsa em nossa identidade. Lutamos por autonomia, por dignidade e por voz. Não foi apenas uma guerra, foi um grito. Um brado que ainda ecoa nos nossos hinos, nos nossos silêncios e nas nossas ações. O Rio Grande do Sul não se curva. Ele dialoga, resiste e constrói.


Hoje, enfrentamos novas batalhas. A enchente de 2024 não levou só casas: levou histórias, sonhos, ruas inteiras de lembranças. Mas não levou a nossa fé. Quando as águas invadiram lares, também invadiram corações e, nesses corações, brotou a força mais bonita: a da solidariedade.


Porto Alegre, Canoas, Lajeado, Roca Sales, São Leopoldo, Santa Cruz, Pelotas, Caxias e tantas outras cidades se uniram como uma só voz. Em meio à lama, surgiram abraços. Onde havia destruição, nasceu a reconstrução. Gente simples, de alma nobre, que transforma dor em ação e perda em recomeço.


Ser gaúcho é isso: é saber que cada temporal é também um convite para renascer. Que mesmo quando a natureza castiga, não perdemos a ternura nem o orgulho. E que, juntos, sempre daremos um jeito, seja com trator, com cavalo ou com barco, mas, acima de tudo, com humanidade.


O Rio Grande não se mede em tamanho. Mede-se em atitude. Mede-se na mão que ajuda, no ombro que consola, no olhar que entende. Somos feitos de passado heroico, de presente valente e de futuro que se erguerá, porque jamais deixamos de acreditar.


Como deputada estadual e filha de Alegrete, levo comigo o compromisso de honrar essa força. De lutar ao lado do nosso povo. De representar a esperança que nunca se apaga, seja na chuva ou debaixo do luar.

Porque o Rio Grande do Sul pode até cair, mas jamais vai se entregar. E quando levanta, levanta pra lutar... mais forte, pronto pra recomeçar.

 
 
 

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